sábado, 9 de abril de 2011

PETER SCHNEIDER (*1786 na Alemanha +1862 em Presidente Lucena)

Segundo Carlos Henrique Hunsche & Maria Astolfi, O Quatriênio 1827 - 1830 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul, Editora G&W, Porto Alegre, 2004, página 1395. Conta: Pedro Schneider, número 587/593 (1829 VI 181/187). Família natural do lado esquerdo do Reno (Província Prussiana do Reno), chegada em Sao Leopoldo no dia 18 de março de 1829. Cruzou o Atlântico no trimastro Olbers, que partiu de Bremerhaven em 26 de setembro de 1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1828, de onde os Schneider viajaram para o Sul no costeiro Orestes, que partiu em 08 de fevereiro de 1829 e chegou a Porto Alegre cerca de um mês mais tarde.



Pedro Schneider, católico, sapateiro, nascido no dia 25 de dezembro de 1786 (Hillebrand: 1789). Em suas andanças (Wanderjahre), diz a tradiçao oral, teria caído nas mãos do exército de Napoleao (que na época preparava a invasão da Prússia) e foi obrigado a servir à bandeira francesa, mas fugiu, transportando a fronteira numa carroça de feno. Aos 31 anos, 1817, casou com Margarida Strom, nascida no ano de 1796. Ao chegar à Colônia Alemã de São Leopoldo, estabeleceu-se em Bom Jardim no local denominado Teufelsloch (buraco do Diabo), onde faleceu em 1862 (76 a.). Durante a Revolução Farropilha, comprou terras para seus filhos, em Picada café, num vale, mais tarde denominado Schneiderstal, onde a esposa faleceu em 1873. O casal emigrou com seis filhos (diminuidos por Susana, falecida em alto mar); nasceram mais oito no Brasil. Esses filhos multiplicaram-se de tal forma que em 1920, a par de dois deles não terem descendência, contavam-se 2.394 descendentes vivos e 324 falecidos, totalizando 2.718 pessoas. Jean Roche, em sua obra A Colonização alemã no Rio Grande do Sul com a seguinte estatística, em relação à descendênica do casal imigrante: "Os onze filhos sobreviventes deram-lhe 114 netos (coeficiente 10,3) e 940 bisnetos (coeficiente 9,4) dos quais 805 sobreviventes, e 1494 tetranetos em 1920".

8 comentários:

  1. Olá amigo procuro informações sobre Felippe Klein.
    Me envie um e-mail para que possa lhe passar mais detalhes.
    edsonprz@hotmail.com

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  2. Sou descendente de Peter Schneider, a seguencia é Daniel Schneider depois Nikolaus Schneider morou em São Benedito Tupandi, depois meu avô João Schneider casado com Elisabeth Junges e meu pai Eugênio Vendelino Schneider casado com Noemia Maria Stein e tiveram 12 filhos.

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    1. Bom dia! Eu tenho a mesma descendência, minha avó (Mathilde fridalina Schneider) era filha de Daniel Schneider.. estou procurando mais informações, se quiseres me manda um email - raquelsilvars3737@gmail.com

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    2. No meu caso:
      Imigrante:
      (Peter Schneider + Margarete Stromm)

      -> Peter Schneider + Margarethe Kehl
      -> Peter Schneider + Maria Gallas
      -> Peter Schneider + Elisabetha Klein
      -> Pedro Schneider Neto(Bisavo)
      -> Elemar Schneider(avô)
      -> Herberto Gaspar Schneider(Pai)
      = Samuel Schneider - Eu

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Olá. Também sou descendente de Peter.
    Na sequencia são:
    - Daniel + Katharina Lehnen
    - Jacob + Maria Haupenthal
    - Guilherme + Maria Vier
    - Selvino + Rosa Lerner (Avós)

    Se alguém tiver informações que possamos compartilhar pode me enviar por e-mail paulaandreiaschneider@gmail.com

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  4. oii, eu tb procuro. Gostaria de saber se alguém conseguiu cidadania alemã atraves do Peter

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  5. Provavelmente não deve conseguir, pois pelos relatos históricos eles nasceram em território francês.

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