domingo, 15 de maio de 2011

Em destaque: a lápide do imigrante Gälzer de São Leopoldo

Cemitérios alemães no sul do Brasil

Postei novas imagens no blog: http://www.cemiteriosalemaes.blogspot.com/ agora também estão ali, fotos das lápides dos cemitérios de: Picada Verão, Lindolfo Collor, Campo Bom, Linha Francesa (interior de Barão) e São Pedro da Serra. E ainda há muito material para ser fotografado pela frente!

Encontro de pesquisadores em Novo Hamburgo - RS

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fotografar os mortos - um hábito teuto-gaúcho

Há muitas histórias interessantes quando se fala sobre imigração alemã no sul do Brasil. As noivas de preto, a vinda de nobres, a simbologia nos cemitérios... mas um dos assuntos mais interessantes e envolventes é o hábito teuto-gaúcho de fotografar seus mortos. As regiões das primeiras ocupações alemãs, sobretudo Vale dos Sinos e Vale do Caí, a partir da segunda metade do século XIX, eram conhecidas como Alt Kolonie. Velhas colônias, já que as famílias, em busca de melhores oportunidades de vida, decidiram emigrar para o Vale do Taquari, para a Serra, para a região Oeste do Estado... entre outras. Devido a distância muitos parentes nunca mais puderam se reencontrar. É aí que surge o hábito de fotografar os mortos e enviar as fotos para os parentes distantes, para que tivessem uma última lembrança do ente querido. E com o passar das gerações esse costume caiu em desuso e os descendentes queimaram boa parte dessas imagens de seus ancestrais nos esquifes... apesar de serem fotos excêntricas e pouco apreciadas, elas nos contam um pouco de nossa história. Segue algumas imagens dos falecidos.

Imigração alemã - Registro dos falecidos X

Imigração alemã - Registro dos falecidos IX

Imigração alemã - Registro dos falecidos VIII

Imigração alemã - Registro dos falecidos VII

Imigração alemã - Registro dos falecidos VI

Imigração alemã - Registro dos falecidos V

Imigração alemã - Registro dos falecidos IV


Imigração alemã - Registro dos falecidos III


Imigração alemã - Registro dos falecidos II


Imigração alemã - Registro dos falecidos I

Fotografar os mortos - um hábito teuto-gaúcho

Há muitas histórias interessantes quando se fala sobre imigração alemã no sul do Brasil. As noivas de preto, a vinda de nobres, a simbologia nos cemitérios... mas um dos assuntos mais interessantes e envolventes é o hábito teuto-gaúcho de fotografar seus mortos. As regiões das primeiras ocupações alemãs, sobretudo Vale dos Sinos e Vale do Caí, a partir da segunda metade do século XIX, eram conhecidas como Alt Kolonie. Velhas colônias, já que as famílias, em busca de melhores oportunidades de vida, decidiram emigrar para o Vale do Taquari, para a Serra, para a região Oeste do Estado. Devido a distância muitos parentes nunca mais puderam se reencontrar. É aí que surge o hábito de fotografar os mortos e enviar as fotos para os parentes distantes, para que tivessem uma última lembrança do ente querido. E com o passar das gerações esse costume caiu em desuso e os descendentes queimaram boa parte dessas imagens de seus ancestrais nos esquifes... apesar de serem fotos excêntricas e pouco apreciadas, elas nos contam um pouco de nossa história. Segue algumas imagens dos falecidos.

Imigração alemã - os von Reisswitz

Na foto tirada na década de 1950 em Porto Alegre, está Benno von Reisswitz e esposa Leopoldina Tondin, naturais de Campo Bom. Benno era filho do Barão Wilhelm von Reisswitz, foi funcionário do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, na capital Porto Alegre, ele deixou descendência e faleceu em 1983.

Imigração alemã - Kränzie de Hamburgo Velho

Antigo Kränzie (grupo de senhoras) que se reunia em Hamburgo Velho na década de 1870 e posteriormente, em foto tirada na década de 1880 no bairro antigo de Novo Hamburgo.

Imigração alemã - Dirigível Zeppelin em Porto Alegre


Imigração alemã - Nicolau Ruschel Sobrinho

Foto histórica para o município de Feliz, no Vale do Caí, nela está Nicolau Ruschel Sobrinho, que foi subprefeito de Feliz por 29 anos.


Johann Adam Wolff (natural de Langweiler, em Birkenfeld a. d. Nahe)

João Adão Wolff, chegou a São Leopoldo em 29 de dezembro de 1825, com a esposa e três filhos, passageiros do bergantim-escuna Galvão e da galera de Bremen Friedrich Heinrich, chagados ao Rio de Janeiro em 08 de novembro de 1825. Lavrador, evangélico, colono no ano de 1827 em Campo Bom, nascido no ano de 1787 em Langweiler em Birkenfeld a. der Nahe, casado com Maria Catarina Dreyer, nascida no ano de 1798. Pais de três filhos imigrantes: Carlos André, colono no ano de 1844 em Lomba Grande, nascido no ano de 1820 em Unterjechenbach em Birkenfeld, se casou no ano de 1844 com Ana Bárbara Diefenbach; João Adão, seleiro no ano de 1844 no passo de São Leopoldo, nascido no dia 21 de setembro de 1821 em Unterjechenbach, falecido no dia 16 de outubro de 1849, se casou no dia 19 de março de 1844 com Sofia Catarina Elisabete Bier; e Maria Elisabete, nascida no ano de 1823 (Wolf). Outro filho, já brasileiro e portanto não registrado nas listas de Hillebrand, foi José, nascido depois da chegada dos pais à Colônia Alemã de São Leopoldo (29/12/1825) e radicado em Hamburgo Velho, no Morro da Piedade, se casou com Maria Inês Hippert, filha de André e Catarina Hippert, tendo uma numerosa e importante descendência. Filhos de José Wolf: 1) João Wolff, agricultor em Estância Velha, proprietário da colônia número 19 com 26 braças de frente por 800 braças de fundo, sobre o Rio dos Sinos, falecido no dia 12 de junho de 1902 em São Leopoldo, casou-se em sua primeira núpcias com Margarida Matilde Rotmann, filha de João Rotmann e Cristina Löwe, faleceu no dia 23 de agosto de 1886 em São Leopoldo, se casou em sua segunda núpcias com Maria Catarina Hermann, filha de Cristóvão e Maria Catarina Lang, sendo pais de (primeiro matrimônio): João Jacob, nascido no ano de 1877; Guilhermina Matilde, nascida no dia 13 de abril de 1879, se casou com Augusto Wasum; Maria Olga, nascida no dia 08 de março de 1881; Elisabeta Paulina, nascida no ano de 1884 em São Leopoldo; (segundo matrimônio): Matilde Maria, nascida no ano de 1889; Eduardo, nascido no ano de 1891; Fernando Antônio, nascido no ano de 1894; Balduino, nascido no ano de 1896; Reinaldo, nascido no ano de 1898; Tecla, nascida no ano de 1900; e Frieda, nascida no ano de 1902; 2) Jacob, nascido no dia 06 de novembro de 1858 em São Leopoldo, se casou com Frederica Leopoldina Richter, filha de Guilherme e Catarina Hann, sendo pais de: Florentina, nascida no ano de 1884; Emília Otávia, batizada no dia 25 de dezembro de 1885 em Novo Hamburgo; Ida, nascida no dia 18 de maio de 1890 (gêmea); Ada (gêmea), nascida no dia 18 de maio de 1890; Emílio, nascido no ano de 1890; Alfredo, nascido no ano de 1894; Edmundo, nascido no a dia 27 de janeiro de 1896 em Novo Hamburgo; Olívia, nascida no dia 12 de março de 1897; Wilibaldo, nascido no ano de 1899; Bertoldo, nascido no ano de 1900; Hugo, nascido no ano de 1902; 3) Adão, nascido cerca de 1850 em Campo Bom, se casou em sua primeira núpcias no dia 20 de abril de 1873 em São Leopoldo com Isabel Schnoll e em segunda núpcias no dia 27 de novembro de 1875 em Hamburgo Velho com Margarida Ermel, filha de André e Margarida Peitz, naturais da Alemanha, sendo pais de (primeiro matrimônio): João, nascido no ano de 1873, casado com Elvira Schuck, filha de Adão e Antonieta Petersem e (segundo matrimônio): Edmundo, nascido no dia 23 de junho de 1876 em São Leopoldo, no dia 20 de maio de 1905 em Novo Hamburgo, se casou com Matilde Cristina Michaelsen, nascida em São Sebastião do Cai, tendo como filho Ivo Wolff, professor catedrático e reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, nascido no dia 07 de junho de 1908 em São Leopoldo, se casou com Adélia Borges Fortes e no segundo casamento com Mercedes Marchant; Guilhermina, nascida no ano de 1877; Ernesto, nascido no ano de 1879; Maria Inês, nascida no ano de 1883; Melânia, nascida no ano de 1881; Ida Maria, nascida no ano de 1890; Elvira, nascida no ano de 1893; e Lídia, nascida no ano de 1890.

Colégio Tiradentes - Campo Bom

Foto antiga (do ano de 1888) da escola Tiradentes, da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Campo Bom. A escola Tiradentes é o estabelecimento de ensino mais antigo do sul do Brasil.