terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fotomesse über die Deutsche Einwanderung

Fotomesse über die Deutsche Einwanderung
Organisiert vom Journalist Felipe Kuhn Braun

In september 2001 begann Felipe Kuhn Braun seine Erforschung über die Genealogie und Deutsche Einwanderung. Im laufe des ersten Jahr nahe Familien auf Such von Informationen, Namen, Daten, Geschichte und alte Fotos. Seit dem Anfang war der Objektiv von Braun die weitere Vergangenheit seiner Familie zu entreissen mit den Geschichten und Fotos von seinen Vorfahrer.

In 8 Jahren hat Felipe einen Archiv von mehr als 1.500 alte Fotos archiviert. Mit Sorge über die Fotos die verlorgingen hat Felipe eine Karte über die innere Dörfe gemacht und hat seine Besuche angefangen in den Familien auf der Suche von Fotos von den Einwanderer, seine Nachkommen und die Dörfe die sie gegründet haben.
Die Municips die er besuchte für seine Forschungen waren Nova Petrópolis, Felipe, Santa Maria do Herval, Morro Reuter, Picada Café, Dois Irmãos, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, São José do Hortêncio, Salvador do Sul, Linha Nova, São Pedro da Serra, Tupandi, Novo Hamburgo, São Leopoldo, und andere.
Alle Bildern hat er gelihen von den Familien und im Laufe von einen Jahr multipliziert er seinen Archiv auf 13.800 alte Fotos. Diese Fotos wurden digitaliziert, abgedruck, in Álbuns geteilt durch Temen, Familien, Dörfe.
Diese Fotos zeigen die Gewohnheiten, kulturele Breuche von den deutschen Einwanderer und seinen Nachkommen im Jahrzehnte 1860 (Anfang von den Fotos in Rio Grande do Sul) bis Jahrzehnte 1960, Ende den Fotos in weiss und Schwartz.
Felipe hat auch Archiv mit Fotos von Deutsch-gaúchos Fotografen vom Anfang des XX Jahrhundert gefunden. Unter denen Otto Schönwald und Hugo Bernd von Porto Alegre, Hugo Theodoro Neumann von Nova Petrópolis, Augusto Nienow von Linha Nova, und Rücker von Municip Feliz. Der Archiv diesen Fotografen wurde organiziert, digitaliziert und neu gedruck in einem Inhalt von fast 2.000 alte Fotos.
In der Sammlung von Braun gibt es ca. 900 alte Fotos vom XIX Jahrhundert, Fotos gemacht vor dem Jahr 1900. In den 4 Jahrzehnte von Fotos in Südbrasilien, 1860, 1870, 1880 und 1890 gemacht von den Fotografen (unter anderen): Balduin Röhrig, A. Stoeckel, Pedro Rössler, Luiz Willisisch, Walter Mende, E. M. von Borowski, Luiz Deschamps, Eduard Cramer, Otto Schönwald, Christiano H. Prass, Carl Wildner, W. Stocker.

Mehr als 100 Einwanderer sind sehenhaft in der Erforschten Fotos von Braun in den 9 Jahren. Unter denen findet man die Patriarchen von Familien: Ruschel, Vier, Hexsel, Schmidt, Schmitt, Müssnich, Kasper, Roehe, Büttenbender, Hunsche, Stoffel, Wolf, Christ, Heineck, Lorenz, Bender, Dietschi, Ebling, Petry, Siegel, Metzler, Dewis, Perius, Lessinger, Kiefer, Lanzer und Thön.

Unter den Kostbarkeiten der Sammlung von Braun sind auch die gemacht wurden am Anfang der Fotostecknik in Südbrasilien. Die Sammlungen von Fotoamateuren vom Anfang des XX Jahrhundert, so wie Carlos Momberger und Walter Haas von Novo Hamburgo. Momberger fotografierte Novo Hamburgo, Taquara, Gramado, Santa Maria do Herval und die Meerküsten von Torres und Tramandaí, in den Jahrzehnten 1930 und 1940. Walter Haas fotografierte Novo Hamburgo, Dois Irmãos und Gegenden im Kreis Porto Alegre und Nachbarstädte, auch Meerküste (hauptsächlich Tramandaí und Torres).Das merkwürdigsten unter den zahlreichen Temen über die Deutsche Einwanderung sind die Fotos von den Brauten mit schwarzer Kleindug, von den Karnevalen vom Ende des XIX Jahrhundert und Anfang des XX Jahrhundert, von den Schütz und Sängervereinen. Einigen Reliquien von Schulen, Kirschen, Fabriken, Geländaufnahme, die Fotos von Esklaven, von den Landwirtschaften und Fotos vom Anfang den Municipen Dois Irmãos, Linha Nova, Nova Petrópolis, Feliz, Novo Hamburgo, São Leopoldo und Porto Alegre.

Besorgt mit der Bewarung von diesem Archiv, der schon die grösste Sammlung von alten Fotos ist, die, die Deutsche Einwanderung in Südbrasilien zurücknimt, Braun veröffent in seinem ersten Buch, História da Imigração Alemã no sul do Brasil, 160 Fotos von dieser Sammlung. (Diese Öffentligung wurde gedruckt im Januar 2010 durch die Editora Amstad aus Nova Petrópolis und machgedruckt im August 2010 durch Gráfica Costoli aus Porto Alegre). In Juli 2010 als Braun sein zweites Buch veröffentlich Memórias do Povo Alemão no Rio Grande do Sul bewarte er 144 Fotos in dieser Öffentlichung, mit einer Herausgebung von 500 Bücher, gedruckt von Editora Amstad.
Felipe war bis jetzt bei fast 300 Familien in diesen 9 Jahren von seiner Nachforschung, hat noch eine Liste von Kontakten und Städt zum besuchen, denn wochentlich schenkt er seinen Nachforschungen viele Zeit und seinen zwei neue Projekte die er plänt nächsten zu veröffentlichen, eine über Lebensbeschreibungen von pioner Einwanderer und der andere über Briefen und Berichten von Deutsche Einwanderer und seinen Nachkommen.
Neugierigkeiten: Unter den Fotos vom XIX Jahrhundert sind auch die Bilder von den Familien: Acker, Adams, Alles, Angel, Bartholomay, Becker, Berlitz, Bernd, Besing, Bier, Biernfeld, Bohnenberger, Boll, Braun, Damm, Dannenhauer, Dapper, Deuner, Diefenbach, Diefenthäler, Drehmer, Dietrich, Döhren, Dreyer, Ellwanger, Eltz, Engel, Feltes, von Fries, Gerhardt, Graeff, Gruel, Haag, Hännel, Harz, Haury, Hauschild, Heck, Heller, Hennemann, Hess, Heuser, Hofmann, Hoffmeister, von Hohendorff, Jaeger, Jung, Kandler, Kerber, Kieling, Korndörfer, Krämer, Kroeff, Krug, Kuhn, Kunz, Lamb, Link, Loeblein, Lorenz, Lorscheider, Lösch, Ludwig, Mayer, Mattje, Müller, Müssnich, Peters, Petry, Port, Poschetzky, Rambow, Rauber, Renck, Renner, Richter, Sänger, Sellin, Schmidt, Schneider, von Schwerin, Sperb, Spohr, Springer, Steigleder, Ströher, Trein, Treis, Wäschenfelder, Werlang, Wittmann, Wickert und Wiltgen.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Acervo fotográfico sobre Imigração Alemã no Brasil - Felipe Kuhn Braun


Acervo fotográfico sobre Imigração Alemã no Brasil
Organizado pelo jornalista e escritor Felipe Kuhn Braun




Em setembro de 2001 Felipe Kuhn Braun iniciou suas pesquisas sobre genealogia e imigração alemã. No decorrer do primeiro ano Felipe visitou familiares próximos em busca de informações, nomes, datas, histórias e fotografias antigas. Desde o início um dos objetivos de Braun foi resgatar o passado distante de sua família a partir das histórias e imagens de seus ancestrais.



Em oito anos Felipe formou um arquivo de pouco mais de 1.500 fotografias antigas. Preocupado com a perda constante do material fotográfico, Braun fez um mapeamento do interior e passou a visitar semanalmente famílias em busca de imagens de imigrantes, seus descendentes e as localidades fundadas por eles.




Os municípios visitados para pesquisas foram Nova Petrópolis, Feliz, Santa Maria do Herval, Morro Reuter, Picada Café, Dois Irmãos, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, São José do Hortêncio, Salvador do Sul, Linha Nova, São Pedro da Serra, Tupandi, Novo Hamburgo, São Leopoldo, entre outros.




Todas essas imagens foram emprestadas pelas famílias e no decorrer de um ano Felipe multiplicou seu arquivo para 13.800 fotografias antigas. As fotos foram digitalizadas, impressas, separadas em álbuns por temas, famílias e localidades. Essas imagens retratam os costumes e hábitos culturais dos imigrantes alemães e seus descendentes da década de 1860 (começo da fotografia no Rio Grande do Sul) até a década de 1960, final da fotografia em preto e branco.




Felipe também encontrou arquivos parciais de fotógrafos teuto-gaúchos do início do século XX, entre eles Otto Schönwald e Hugo Bernd de Porto Alegre, Hugo Theodoro Neumann de Nova Petrópolis, Augusto Nienow de Linha Nova e Rücker do município de Feliz. O arquivo desses fotógrafos foi organizado, digitalizado e reimpresso, na totalidade são quase 2.000 imagens antigas.




Na coleção de Braun, cerca de 900 fotografias antigas são do século XIX, ou seja, fotos tiradas antes do ano de 1900, nas quatro décadas da fotografia no sul do Brasil, 1860, 1870, 1880 e 1890, pelos fotógrafos (entre outros): Balduin Röhrig, A. Stoeckel, Pedro Rössler, Luiz Willisich, Walter Mende, E. M. von Borowski, Luiz Deschamps, Eduard Cramer, Otto Schönwald, Christiano H. Prass, Carl Wildner, W. Stocker.




Mais de 100 imigrantes estão retratados nas imagens resgatadas por Braun nesses 9 anos. Entre eles estão (entre outros) os patriarcas das famílias: Ruschel, Vier, Hexsel, Schmidt, Schmitt, Müssnich, Kasper, Roehe, Büttenbender, Hunsche, Stoffel, Wolf, Christ, Heineck, Lorenz, Bender, Dietschi, Ebling, Petry, Siegel, Metzler, Dewis, Perius, Lessinger, Kiefer, Lanzer e Thön.


Entre as preciosidades da coleção de Braun estão algumas imagens feitas no início da fotografia no sul do país. As coleções de fotógrafos amadores do início do século XX, tais como Carlos Momberger e Walter Haas de Novo Hamburgo. Momberger retratou Novo Hamburgo, Taquara, Gramado, Santa Maria do Herval e as praias de Torres e Tramandaí nas décadas de 1930 e 1940. Walter Haas retratou Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Taquara, a região metropolitana e o litoral (principalmente Tramandaí e arredores).




As curiosidades dentre os temas mais variados sobre a colonização germânica, são as fotos das noivas de preto, dos carnavais do final do século XIX e começo do século XX, das sociedades de canto e tiro ao alvo. Algumas relíquias são as imagens do interior das escolas, igrejas, das fábricas, tipografias, as fotos dos escravos, das propriedades rurais e do começo de municípios como Dois Irmãos, Linha Nova, Nova Petrópolis, Feliz, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Porto Alegre.




Preocupado com a preservação desse arquivo, que já é a maior coleção de fotografias antigas que retratam a imigração alemã no sul do país, Braun publicou em seu primeiro livro, História da Imigração Alemã no Sul do Brasil, 160 fotos dessa coleção. (A publicação foi impressa em janeiro de 2010 pela Editora Amstad de Nova Petrópolis e reimpressa em agosto de 2010 pela Gráfica Costoli de Porto Alegre). Em julho de 2010 quando Braun publicou seu segundo livro, Memórias do Povo Alemão no Rio Grande do Sul, preservou 144 imagens nessa publicação, com tiragem de 500 exemplares, impressos pela Editora Amstad.




Felipe esteve até agora com quase 300 famílias nesses 9 anos de pesquisas, tem pela frente uma lista de contatos e cidades a visitar, pois continua, semanalmente se dedicando a pesquisa e a seus dois novos projetos que pretende em breve publicar, um sobre biografias de imigrantes pioneiros e outro sobre cartas e relatos de imigrantes alemães e seus descendentes.



Curiosidades:



Entre as imagens do século XIX também estão retratadas as famílias: Acker, Adams, Alles, Angel, Bartholomay, Becker, Berlitz, Bernd, Besing, Bier, Biernfeld, Bohnenberger, Biernfeld, Boll, Braun, Damm, Dannenhauer, Dapper, Deuner, Diefenbach, Diefenthäler, Drehmer, Dietrich, Döhren, Dreyer, Ellwanger, Eltz, Engel, Feltes, von Fries, Gerhardt, Graeff, Gruel, Haag, Hännel, Harz, Haury, Hauschild, Heck, Heller, Hennemann, Hess, Heuser, Hofmann, Hoffmeister, von Hohendorff, Jaeger, Jung, Kandler, Kerber, Kieling, Korndörfer, Krämer, Kroeff, Krug, Kuhn, Kunz Lamb, Link, Loeblein, Lorenz, Lorscheider, Lösch, Ludwig, Mayer, Mattje, Müller, Müssnich, Peters, Petry, Port, Poschetzky, Rambow, Rauber, Renck, Renner, Richter, Sänger, Sellin, Schmidt, Schneider, von Schwerin, Sperb, Spohr, Springer, Steigleder, Ströher, Trein, Treis, Wäschenfelder, Werlang, Wittmann, Wickert e Wiltgen.

Cônego Vier - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun




Festa na Ginástica - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Corrida de bicicleta - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Amigas em Pinhal Alto - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Irmãs Bernd - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Wäschenfelder - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Os Kraemer de Hamburgo Velho - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Os Kraemer - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Encontro dos Treis - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Schmidt e Hauschild - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Casa dos Spohr - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Encontro de família


Irmãos Jaeger - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Os Gerhardt - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


No verão de 1938 - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Os Reichert - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Roupa lavada no rio - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Entre amigos - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Colégio no caminho do trem - - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Entre irmãos - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Casa dos Jaeger em São Leopoldo - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Irmãos Braun- Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Internato da Fundação - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Pai e filho - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Ensino em Picada São Paulo - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Pioneiros - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Registro de irmãs - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


Irmãs do Imaculado Coração de Maria - Arquivo pessoal Felipe Kuhn Braun


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pela memória do povo alemão no sul do Brasil - Histórico de minhas pesquisas


Há dez anos atrás, ganhei uma caixa de fotos antigas. Ela pertencia a minha avó paterna. Quando era pequeno, via a mãe de meu pai, que morava conosco, carregá-la sempre que visitava nossos parentes no interior e na minha terra natal, Novo Hamburgo. Aquela caixa guardava fragmentos da vida de minha avó, imagens de seus pais, tios, irmãos e irmãs, aquelas imagens exemplificavam boa parte das histórias que ela contava.

Com o seu falecimento não sabíamos mais quem eram todos aqueles retratados em fotos antigas da primeira metade do século XX. Aparentemente aquelas imagens ficariam ali alguns anos e teriam um fim como praticamente todas as fotos antigas têm ao passar das gerações. Mas a história foi diferente. Começaram aí, minhas visitas para descobrir quem eram aqueles retratados naquelas imagens.

Visitei os parentes mais próximos, tios avós, primos, e passo a passo identifiquei o que consegui. Porém, em cada casa que ia, cada parente contava uma história sobre um material perdido para sempre, uma caixa queimada, outra perdida em uma enchente ou um incêndio, outra colocada no lixo sem remorso qualquer. Daí iniciei uma busca incessante atrás de fotos antigas.

Lembrava de meus tios avós me contanto que quando pequenos viram fotos de seus bisavós, trisavós e que aquelas imagens se perderam, pensei que alguém poderia ter pesquisado antes de mim e ter resgatado isso. Todos contavam a mesma história: “se naquela época eu me interessasse por isso”, “era muito jovem e passei a dar valor com mais idade”.

Eu percebia que no meu caso era diferente, passei a gostar disso muito jovem e que tinha nas mãos uma oportunidade única, começar um trabalho de visitas, pesquisas, identificação, digitalização, cópia e seleção de fotos antigas. Seguramente as pessoas, até mesmo aqueles familiares mais próximos me viam com olhares incrédulos. Um “guri” de 14 anos se interessando por coisas antigas... Isso devia ser apenas uma “febre”.

Encontrei resistências, pessoas que esconderam material, que não emprestaram fotos, que não me receberam. Não as culpo de modo algum. Aqueles que preservaram durante décadas os acervos de seus ancestrais, ainda me viam como um estranho e certamente por não conheceram meu trabalho ou por eu ainda ter pouco para apresentar, se mantiveram reclusos.

Os anos foram passando, fui adquirindo conhecimentos, praticando a habilidade de falar e de chegar nessas famílias e meu arquivo foi crescendo mais e mais. A partir de 2005 comecei a publicar fotos antigas no Jornal NH de Novo Hamburgo. Foi uma forma de preservar esse material, de divulgar essas histórias e de ganhar ainda mais confiança.

De 2001 até 2009 eu possuía aproximadamente 2.000 imagens. Durante o decorrer daquele ano pensei em como me dedicar ainda mais e ampliar esse acervo. Fiz um mapeamento do interior, contatei famílias, pedi a essas que me auxiliassem e me passassem novos contatos e comecei as visitas. Em pouco mais de um ano transformei um acervo de 2.000 imagens em 14.700.

Foi uma tarefa enorme... Passei horas, dias, semanas nesse desafio. Cada final de dia em visita ao interior, eu me sentia realizado. Cada casa enxaimel, cada sótão antigo, cada parede repleta de quadros, elementos ainda preservados nas colônias alemãs no sul do Brasil, me encantavam e me davam ânimo para continuar.

Em janeiro de 2010 publiquei meu primeiro livro e em julho desse mesmo ano meu segundo. Com essas duas publicações, atingi meu maior objetivo, preservar essas imagens que contam o nosso passado, através das publicações. Passei o ano elaborando novos projetos e procurando de que forma conseguirei transformá-los em novos livros.

Em 2010 elaborei o histórico em fotos, dos municípios de Alto Feliz, Feliz, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis e Linha Nova. Em 2011 pretendo visitar Nova Petrópolis, Igrejinha, Dois Irmãos e Presidente Lucena. Não sei o que me aguarda para o ano de 2011, sei que pretendo aumentar muito mais esse acervo, e que com esses dois primeiros livros preservei para o futuro cerca de 300 imagens e que faltam publicar ainda outras 14.400.

E tudo isso que começou com uma caixa de fotos, forma hoje o maior acervo fotográfico sobre imigração alemã no sul do Brasil.