segunda-feira, 20 de junho de 2011

Memórias de Imigrantes Alemães e seus descendentes no Sul do Brasil

Capa do livro: Memórias de Imigrantes Alemães e seus descendentes no Sul do Brasil



Nessa publicação, Felipe Kuhn Braun traz bibliografias e memórias de imigrantes alemães e seus descendentes. O livro é fruto de nove anos de pesquisas e da compilação de cartas, diários, documentos, fotografias antigas e relatos dos alemães pioneiros.


As duas primeiras histórias escritas são as biografias de Anton Kieling e Mathias Mombach, dois ex-soldados de Napoleão Bonaparte, que foram perseguidos em sua pátria e que tiveram que fugir para o Brasil. Kieling emigrou com uma nobre cuja história ainda hoje é pouco conhecida. Mombach fundou Walachei, defendeu a localidade, lutou contra os revolucionários durante a Revolução Farroupilha e é considerado uma figura lendárias dos idos da imigração alemã no sul do Brasil.


Braun escreve sobre Johann Naab, imigrante alemão nascido no sul da Rússia, cujo pai pediu que ele emigrasse depois que o Czar da Rússia obrigou todos os descendentes de alemães a servirem no exército, declarando na época que preferia perdê-lo para o mundo, que para uma guerra. No livro também está registrada a biografia de Henrique Harry Roehe, professor, violinista e líder da comunidade de Dois Irmãos.


Roehe era um Brummer, pertencia ao grupo de militares que vieram para o Brasil para servirem ao Imperador em um conflito contra a Argentina. Junto com ele viria outro imigrante, cujas memórias biográficas foram transcritas na integra por Braun. Era Franz Adolph Jaeger que é o patriarca de uma conhecida família de professores do século XIX e início do século XX.


Felipe escreve o histórico dos Göllner, uma família alemã que foi dizimada pelos índios no ano de 1835, na localidade de Roseiral, interior do município de Linha Nova. Sobreviveu ao ataque, a filha Helena de oito anos e sua irmã de um mês de vida. Na publicação também está registrado o histórico de Jacob Kroeff Filho, empresário que teve muito sucesso nos negócios, retornou para a Alemanha e foi recebido pelo papa em Roma. Kroeff foi um dos empresários mais poderosos do início do século XX, e foi o primeiro deputado a representar Novo Hamburgo na Assembléia Legislativa do Estado.


Braun também transcreve a carta do pastor Dietschi, que já em avançada idade, escreveu a seus filhos deixando conselhos e contanto suas memórias desde a infância, o início no seminário, a saúde frágil da juventude, sua cura e vivência como religioso no sul do Brasil. No livro está registrada a biografia de Karl Lanzer, o primeiro professor de português de Novo Hamburgo e de “Hannickel”, um imigrante alemão que não casou nem deixou descendência, que foi o braço direito dos primeiros padres, missionários jesuítas estabelecidos no Rio Grande do Sul.


De forma integral, Braun traz em palavras atuais, o diário dos Hennemann, de Carlos Hennemann, um importante juiz de paz de Dois Irmãos, que viajou para a Alemanha no ano de 1906 a fim de fazer cirurgia de catarata, recurso que ainda não existia no Brasil. Seu filho, que foi político na localidade e acompanhou o pai, escreveu no diário, as impressões dos Hennemann, pai e filho, sobre o Brasil e a Alemanha do início do século XX. Com pitorescos comentários sobre “os batedores de carteiras” as “bebedeiras na viagem” até entre pessoas respeitadas na comunidade, e sobre os “tumultos” na Alemanha, além de uma série de impressões segundo os costumes de sua terra.


De forma parcial, encontram-se na publicação os escritos de Hugo Metzler, um renomado jornalista suábio (do sul da Alemanha) que escolheu o Brasil como lar, mas que sempre defendeu sua pátria, sua religião e suas convicções, foi preso, maltratado e difamado, mas foi reconhecido pelos imigrantes alemães de sua época, como um líder e porta-voz das comunidades no interior.


Braun também escreve sobre Guilherme Winter, o patriarca fundador de Bom Princípio, que aceitava em suas terras pessoas de diversas profissões e que exigia a todos os recém chegados, que se dedicassem na formação intelectual dos filhos. Felipe também atrás a história dos Lammel, de um empresário austríaco que ao perder sua empresa na Boemia, decidiu emigrar para o Vale do Taquari.


A publicação também traz o diário de bordo de Guilherme Morsch, escrito desde a partida do rio Elba até a chegada no Porto de Rio Grande. O livro “Memórias de Imigrantes Alemães e seus descendentes no sul do Brasil” é um importante trabalho de resgate e preservação das memórias de pioneiros que se dedicaram para a construção do sul do país.


O livro também traz detalhes sobre a diversidade étnica e cultural dos imigrantes que aportaram no Brasil. Para ter uma idéia, apesar de todos falarem alemão, dos 15 imigrantes retratados, 1 era da Áustria, 1 da Suíça, 1 da Rússia, 2 eram de Luxemburgo e os outros 10 eram alemães, sendo que 1 era da Saxônia, 1 de Holstein, 1 da Suábia e os outros 7 do Hunsrück e de Hessen.


Apesar de manter uma continuidade nas pesquisas, Braun relata que seu terceiro livro tem muitas informações diferentes dos anteriores, apesar dessa publicação ter menos fotografias antigas, (45 ao todo, na primeira foram 140 e na segunda 203) há mais texto (190 páginas) e histórias escritas pelos próprios imigrantes.

Imigração Alemã - Jacob Jaeger e seu papagaio

Professor Jacob Jaeger de São Leopoldo, em 1941, com seu papagaio chamado "Rico".

Imigração Alemã - bodas de diamantes dos Jaeger

Bodas de diamantes de Jacob Jaeger e Anna Reichert em São Leopoldo em 1941, atrás estão os filhos (da esquerda para direita): Edmundo, Lídia e Afonso Jaeger.

Imigração Alemã - os Jaeger de São Leopoldo

Família de Jacob Jaeger e Anna Reichert em 1923 em São Leopoldo.

Imigração Alemã - residência dos Jaeger

Casa do professor Jacob Jaeger em São Leopoldo, na década de 1920.

Imigração Alemã - Lídia e Maria Mercedes Jaeger

As irmãs Lídia e Maria Mercedes Jaeger, filhas do professor Jacob Jaeger, em São Leopoldo, no início da década de 1920.

Imigração Alemã - Família de Jorge Jaeger e Maria Weingärtner

Imigração Alemã - Jacob Heck e Catharina Noll

Imigração Alemã - Oscar Guilherme Roehe e Thecla Ledur

Imigração Alemã - Johann Naab de Santa Maria do Herval

Imigração Alemã - Alunas da Fundação Evangélica

Imigração Alemã - Aula de teatro na Fundação Evangélica

Imigração Alemã - Aula na Fundação Evangélica

Imigração Alemã - Educação física na Fundação

Imigração Alemã - Aula na Fundação Evangélica de Novo Hamburgo

Imigração Alemã - Casamento em Novo Hamburgo

Imigração Alemã - Casamento em Novo Hamburgo

Imigração Alemã - Família Becker de Novo Hamburgo

Imigração Alemã - Antiga propriedade no interior por volta de 1900

Imigração Alemã - Família de Libório Müller em Novo Hamburgo

Imigração Alemã - interior de uma fabriqueta de sapatos na primeira metade do século XX

Imigração Alemã - Clube de bolão nos idos de 1900

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Johann Jacob Purpur (natural de Idar, Prefeitura de Oberstein, no Principado de Birkenfeld, em Oldenburg)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, João Jacob Purpur (Purper ou Porpor), emigrou com a esposa e sete filhos, chegando em Sao Leopoldo no dia 15 de janeiro de 1826, passageiros do bergantim, "rondado pela fome e pela morte", "Carolina" (o próprio Purpur assinou, juntamente com outros 39 colonos, em 04 de janeiro de 1826, a "Submissa e mui obediente queixa" contra o capitão desumano), e passageiro do transatlântico "Friedrich Henrich". Esta família pertenceu a um grupo de 12 famílias de Idar, coordenada por Carlos Mohr. Hillebrand, ao registrar a família, diz que Purpur era "oleiro" (na verdade era lapidário), evangélico, nascido no dia 22 de novembro de 1801(?) em Idar em Birkenfeld, pertencente ao Ducado de "Oldenburg" (Hillebrand), falecido no dia 13 de fevereiro de 1844, se casou em Idar no dia dia 13 de janeiro de 1800 com Anna Eva Moser. Pais de sete filhos imigrantes: Maria Elisabete, nascida no dia 22 de novembro de 1801 em Idar e falecido no dia 24 de janeiro de 1846; Carolina, nascida em Idar no dia 27 de fevereiro de 1808 e falecida no dia 28 de junho de 1873, e se casou em suas primeiras núpcias no primeiro dia do mês de novembro de 1830 com João Gottlieb Wolff, e se casou em segundas no dia 12 de outubro de 1832 com Matias Gottfried Doernte; Jacob, colono em Lomba Grande, que levou a primeira remessa de pedra semipreciosas do Rio Grande do Sul para a Alemanha em 1833/34, nascido no ano de 1809 em Vollmersbach em Birkenfeld, se casou com Luisa Becker, pais de duas filhas (Clara e Lina Berta); Luisa, nascida no ano de 1802 em Idar, se casou no dia 27 de outubro de 1829 com Matias Frederico Pfingsttag, comerciante e alfaiate em Porto Alegre, no ano de 1829, nascido no dia 29 de julho de 1797 em Altenriet em Württemberg e falecido no dia 24 de fevereiro de 1849; Carlos, marceneiro em Sao Leopoldo no ano de 1847, nascido no dia 13 de setembro de 1813 em Idar e falecido no dia 11 de março de 1848, se casou no dia 07 de janeiro de 1847 com Ana Maria Witt, nascida no ano de 1829, filha de João Carlos Witt, pioneiro e genearca de Torres; Juliana, nascida no ano de 1819 em Idar, se casou no dia 02 de abril de 1842 com Conrado Zimmermann; e Felipe, oleiro perto de São Leopoldo no ano de 1845, nascido em Idar no dia 10 de março de 1822, se casou no dia 15 de setembro de 1846 com Catarina Elisabeta Kümmel, nascida em Sao Leopoldo no dia 23 de agosto de 1829, filha do genearca Daniel Gottlieb Kümmel (Wolf).

Phillip Reinehr

Conforme registro nº 76, livro de emigração arquivado nos códices do AHRGS - Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, consta o registro de entrada de Phillip Reinehr, com 55 anos de idade, em 30/09/1847, tendo emigrado da Alemanha, juntamente com sua esposa Catharina, também com 55 anos de idade e seus filhos: Antônio, Jacob, Pedro José e Maria Josepha, com 23, 20, 17 e 15 anos respectivamente.

Christian Rick (natural de Wenings, em Darmstadt)

Segundo Gilson Justino da Rosa: Christian Rick, nasceu no dia 26 de abril de 1803 em Wenings, Darmstadt, era agricultor e evangélico, consta na relação dos avulsos que foram para Torres em 1826, mas lá não ficou, casou-se por volta de 1832 com Catharina Dick, o primogênito nasceu no dia 04 de dezembro de 1833 em Lomba Grande, tiveram pelo menos doze filhos, veio a falecer no dia 29 de abril de 1894 em Lomba Grande.

Nicolaus von Ries (natural de Argenthal, prefeitura de Rheinböllen, cantao de Altensimmern, comarca de Koblenz)

Hunsche não relacionada essa família. Segundo Stemmer: Faltam dados (em relação a genealogia na Alemanha), pois a casa paroquial da igreja evangélica de Riesweler, perto de Argenthal, onde estavam os livros com os registros, queimou em 22 de março de 1786 junto com outras três casas. Só dados após 1815 estão disponiveis. Tiveram dez filhos, cinco ainda vivos em 1863, quando ela faleceu, tendo na época quarenta e dois netos e vinte e quatro bisnetos. A família emigrou para Picada Verão (Sapiranga) e Dois Irmãos.

Georg Heinrich Rieth (natural de Schauren, junto a Trier)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, Jorge Henrique Rieth, chegou em São Leopoldo com a esposa e cinco filhos em 29 de dezembro de 1825; ignoramos como chegou ao Rio de Janeiro e a Porto Alegre, mas, sabemos que era prussiano, evangélico, e que figura entre os fundadores de São Leopoldo (A. Porto, Trabalho, página 54). Nasceu no dia 23 de junho de 1798 em Schauren no Hunsrück, faleceu no dia 16 de fevereiro de 1873 em São Leopoldo, casado com Joana Dorotéia Schlieper. Pais de: Henrique Panitz (do primeiro matrimônio da mãe), nascido no ano de 1810, se casou com Catarina Pfingsten; Amália, nascida no ano de 1812 em Scauren, "cazou com Henrique Klapper, viúvo e cazou com Felipe Conrad" (Hillebrand); Frederico Guilherme, nascido no ano de 1814 em Schauren, "cazou com Joanna Tiefenthäler"; Carlos, nascido no ano de 1820 em Schauren, "cazou com Anna Gesetgen"; Maria Carolina, nascida no ano de 1823 em Schauren, se casou em sua primeira núpcias no dia 30 de novembro de 1841 com João Frederico Rieth (!), e em segundo matrimônio no dia 23 de junho de 1868 com João Carlos Ranf (Wolf).

Johann Heinrich II Ritter (natural de Kempfeld, Rheinland, Preussen)

Segundo Gilson Justino da Rosa e Carlos Henrique Hunsche, Georg Heinrich Ritter, nasceu no ano de 1796, era sapateiro, evangélico, casado com Caroline Juliane Roth, pais de pelo menos seis filhos, sua esposa Carolina Juliana Roth, nascida no dia 20 de junho de 1795 em Bruchweiler, falecida no dia 12 de agosto de 1886 em arroio Bonito (Petry e Dulius). Chegou no Rio Grande do Sul no dia 26 de agosto de 1846, ele, sua esposa seis filhos imigrantes vindos de Hamburg a Rio Grande no brigue Emília e a Porto Alegre na barca vapor Continentista, são seus filhos imigrantes, todos nascidos em Kempfeld, evangélicos: Georg Heinrich, nascido no ano de 1822, tanoeiro, casou-se no dia 28 de fevereiro de 1847 em linha Nova com Elisabeth Fuchs, pais de pelo menos onze filhos; Johann Jacob, nasceu no dia 10 de outubro de 1823, casou-se no dia 28 de fevereiro de 1847 com Maria Barbara Noë, pais de pelo menos doze filhos; Georg Friedrich, nascido no ano de 1826, casando-se no dia 24 de agosto de 1851 em picada Quarenta e Oito com maria Margaretha Konrad, pais de pelo menos cinco filhos; Philipp, nascido no ano de 1828, agricultor e ferreiro, casou-se no dia 22 de outubro de 1854 em Picada Quarenta e Oito com Catharina Kurz, pais de pelo menos três filhos; Philippina, nascida no dia 10 de março de 1832, se casando no dia 24 de outubro de 1852 em São Leopoldo com João Pedro Kayser, nascido no dia 09 de março de 1829 em São José do Hortêncio, filho de Johannes Kayser e Elisabeth Brumm (ou Brom), pais de pelo menos quatro filhos, veio a falecer no dia 23 de novembro de 1912 e sepultada no Cemitério Evangélico de Linha Nova Alta; e Carl, nascido no ano de 1835, sem mais notícias.

Johann Georg Friederich Robinson (natural de Lauterecken, Pfalz, Bayern)

Hunsche relata que a família Robinson, chegou a São leopoldo em 14 de maio de 1829, cruzaram o Atlântico provavelmente no veleiro Cäcilia, que sofreu um naufrágio diante da costa inglesa, obrigando seus passageiros a uma estadia de quase dois anos em Falmouth, S.O. da Inglaterra até poderem continuar a viagem em outro navio. Do Rio de Janeiro para Porto Alegre, a família foi transferida pelo costeiro Florida, Aviso de 18 de março de 1829, família número 09. Estabeleceu-se na Picada Quarenta e Oito, Travessão, no lote número 03. Segundo a tradição oral, os Robinson descendem de uma família da antiga nobreza inglesa. João Jorge Frederico Robinson, era evangélico, nascido em 22 de agosto de 1784 em lauterecken, distrito de Kusel, Hessem do Reno, Renânia-Palatinado, açogueiro em Bom jardim, filho de Georg Peter Robinson e Maria Philippina ..., casou-se no dia 31 de maio de 1815 em Lauterecken, distrito de Kusel, Hesse no Reno, Renânia-Palatinado com Maria Elisabete Alt, nascida no ano de 1788 em Ulmet, do mesmo distrito.

Johann Jacob Rothfuchs (natural de Linden Birkenfeld, Rheinland)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, Jacob Rothfuchs, chegou a São Leopoldo em 31 de dezembro de 1825, passageiro do bergantim São Joaquim Protector e provavelmente do Wilhelmine. Soldado, não admitido no Rio de Janeiro e emabarcado para o sul do país, onde, por recomendação do Monsenhor Miranda, foi separado para longe da Colônia, não conhecendo-se a vinculação genealógica (sic) com os representantes deste nome existentes no Rio Grande do Sul. Cabe ressaltar, que Rothfuchs é sim, o patriarca de uma enorme família com descendentes no Vale dos Sinos e na Região Metropolitana, família cujas raízes remontam ao ano de 1680 em Fohren-Linden bei Baumholder, principado de Lichtenberg.

Johann Jacob Sander

Segundo Carlos Henrique Hunsche: Jacó Sander deixou, em 1854, Dois Irmaos e estabeleceu-se no vale do rio Santa Maria de Cima, onde adquiriu de Francisco Santos uma área de terras e construiu um moinho. As terras foram adquiridas por um conto de réis e tinham as seguintes divisas: ao Sul, o travessão e o último lote de terras do vale do rio Santa maria de Cima; ao Leste, o Arroio Paranhama e Arroio Moreira, seguindo em direçao Norte pelo Arroio Moreira, até o Arroio Caboclo e, depois, pelo travessão geral Caboclo, Voluntário, Parobé, até encontrar-se novamente com o travessão do vale do Rio Santa Maria de Cima. A região era habitada por índios caigangues, com os quais os Sander viveram em coexistência pacífica. Pais de dez filhos, do primeiro casamento.

Martin Sänger (natural de Berna, Suiça)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, Martin Sänger, chegou a São leopoldo com a esposa e seis filhos em 06 de novembro de 1824, passageiros da sumaca Ligeira e da hamburguessa Germânia. Lavrador, católico, casado com Ana Catarina, viúva Springer, nascida(o) no ano de 1788. Pais de João Springer, nascido no ano de 1809; João Nicolau Springer, nascido no ano de 1813; Joana Juliana Springer, nascida no ano de 1816; Carlos Springer, nascido no ano de 1818; Ambrósio Springer, nascido ano de 1819; Francisca Springer, nascida no ano de 1823. Sänger assinou em Sao Leopoldo uma queixa coletiva contra o pastor protestante Ehlers, em 17 de abril de 1825.

Johann Daniel Schäfer (natural de Wolfhagen em Hessen)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, João Daniel, chegou em São Leopoldo no dia 21 de maio de 1825, passageiro da sumaca Alexandrina e provavelmente da Caroline (segunda viagem desta). Podemos supor, com muita probabilidade, que seja um sobrinho do Major Schäffer. Wolf: "1825, padeiro, natural de Wolfhagen em Hessen, 28 anos, se casou no dia 25 de dezembro de 1825 com Catarina Elisabete Dietrich", viúva de Henrique Döhring. Schäffer foi morto em Rio Pardo na Guerra dos Farrapos.

Theobald Schenkel (natural de Miesenbach-Rheinbayern)

Theobald foi fundador da comunidade evangélica de Linha Nova, nascido em 26/06/1796, em Miesenbach-Rheinbayern, falecido em 04/10/1879, enterrado no cemitário evangélico de linha Nova Alta, casou-se com Elisabeth Hoffmann, com quem teve três filhos.

Heinrich Jacob Schilling (natural de Kornscheim, junto a Erfurt)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, Jacob Schlling chegou em São Leopoldo com a família no dia 09 de março de 1825, passageiros da sumaca Penha e provavelmente do transatlântico Der Kranich. Lavrador, evangélico, nascido no ano de 1771, casado com Elisabete Neumann, nascida no ano de 1770. Pais de um filho: Henrique, nascido no ano de 1804 em Hainchen em Hessen, casou-se no dia 13 de dezembro de 18525 com Ana Catarina Fritze (Wolf e Moya mencionam vários Schilling, provavelmente todos parentes, porém vinculo não identificado).

Andreas Jacob Gottlieb Schüler (natural de Bad Weierbach, prefeitura de Sien, cantão de Grumbach, principado de Lichtenberg, ducado de Sachsen-Coburg)

Família registrada em São leopoldo em 18 de março de 1829, falecendo-lhe dois filhos após a chegada. Cruzou o Atlêntico no trimastro Olbers, que partiu de Bremen em 26 de setembro de 1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1828, em cuja lista de passageiro figura sob o número 32. Do Rio de Janeiro para Porto Alegre viajou no costeiro brasileiro Orestes, Aviso de 24 de janeiro de 1829, família de numero 37. Estabeleceu-se em Dois irmaos no lote de número 24, à direita da picada (Hunsche).


Andreas (Gottlieb) Schüler, nascido no dia 26 de fevereiro de 1788 em Weierbach (pelo túmulo, nascido em 22 de abril de 1786), católico, falecido no dia 06 de março de 1875 (Cemitério Evangélico de Dois Irmãos, com a esposa), em 02 de abril de 1811 casou-se com Anna Catharina Loch, nascida no dia 18 de novembro de 1789 (registro de falecimento: nascida em 16 de novembro de 1788) em Oberstein, evangélica, falecida no dia 14 de novembro de 1874 às 3:30 em Dois Irmãos. Ele era ourives (artesão em ouro e prata) e lavrador, ela era lapidadora. Quando ela faleceu, deixou 4 filhos, 38 netos, e 60 bisnetos. Chegaram a São Leopoldo em 18 de março de 1829 (Stemmer).


Segundo lista de Daniel Hillebrand, em seu livro C333 - Registro Geral dos Colonos Chegados, em sua página 105 e linhas 017, 018, 019, 020, 021, 022, e 023, consta os seguintes nomes: Andreas Jacob Schüller, Catharina Loch, Maria Catharin Schüler, Mathias Carl Schüler, Jacob Schüler, Frederico Schüller e Andeas Schüler.

Johannes Schwartzhaupt (natural de Ranstadt, em Hessen)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, João Schwarzhaupt, número chegou em São Leopoldo no dia 09 de março de 1825, junto com a esposa e um filho, passageiros da sumaca Penha e provavelmente do transatlântico Der Kranich. Lavrador, evangélico, nascido no ano de 1795 em Ranstadt em Hessen, casado com Margarida Achermann, nascida no ano de 1794. Pais de um filho; João, nascido no ano de 1812.

Jacob Sehn

Segundo Carlos Henrique Hunsche, Jacó emigrou para o Brasil com a esposa e 7 filhos, chegados a São Leopoldo em 16 de dezembro de 1827, natural do lado esquerdo do Reno, pertencente, a maior parte, ao Reino da Prússia depois do Congresso de Viana (1815). Cruzou o Atlântico provavelmente no veleiro Epaminondas, que partiu de Amsterda em 07 de julho de 1827 e chegou ao Rio de Janeiro em 28 de setembro de 1827. Depois de dois meses de espera na Armação, Sehn viajou para o Sul no costeiro "Conceição Imperador", que partiu do Rio de Janeiro em 12 de novembro de 1827 e chegou a Porto Alegre cerca de um mês mais tarde. A família tornou-se conhecida pelo fervor com que um dos filhos de Jacó, João Sehn, apesar de católico, abraçou o movimento dos Mucker, que se compunha, na maioria, de protestantes. Sehn morreu em 02 de agosto de 1874, ao lado de Jacobina Mentz, no último refúgio do Ferrabráz; sua esposa já fora morta no ataque à casa dos Maurer, ao pé do Farrabráz em 19 de julho de 1874.

Johann Peter Selbach (natural de Traben, sobre Mosela, na Renânia Palatinado)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, os Selbach chegaram a São Leopoldo no dia 09 de maio de 1829, família composta por Selbach, pai; Bárbara Dernardi, mulher, 26 anos de idade, e os filhos João, 14 anos de idade; José, com nove anos de idade; Jacó Filipe, com sete anos de idade e Pedro, com seis anos de idade. Pelo último Rapport, datado no primeiro dia do mês de setembro do ano de 1828, referente ao transatlântico Olbers, que partiu de Bremen em 26 de setembro de 1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17 de dezembro de 1828 com 800 passageiros a bordo, sabemos que a família de Pedro Selbach foi incorporada a esse tranporte na última hora. Do Rio de Janeiro, depois de três meses de espera na Armaçao, hoje Niterói, partiu em maio no costeiro Dez de Maio para Porto Alegre, onde chegou em 06 de maio de 1829. João Pedro Selbach, era evangélico, nascido no ano de 1787 em Traben, sobre o Mosela, na Renânia Palatinado, navegador fluvial (Schiffer), filho de Johann Peter, também navegador, e de Maria Magdalena Weissnschneide (Wolf: Magdalena Regner, idem Monsenhor Neis), também de Tranben, falecidos antes de 1815 (ano do casamento do filho); Selbach casou pelo civil em Bernkastel, em Mosela, na Renânia Palatinado, no dia 02 de agosto de 1815 com Ágata Clemens (Neis: Klemanz), nascida no ano de 1793, filha de Johann Clemens e Margaretha Gassen, ainda vivos em 1815, Pedro Selbach emigrou viúvo, com os filhos e a criada Bárbara Bernardi, filha de Nikolaus e Gertrudes Thul. Em São Leopoldo, três meses após a chegada, em 10 de agosto de 1829, casou com Bárbara na capela de Nossa Senhora da Conceição de São Leopoldo (Neis). Uma inscrição no primeiro livro da Comunidade evangélica de São Leopoldo, transcrito por Wolf, informa que Pedro em 1829 era colono e navegador no Rio Cadeia, natural de Traben, sobre o Morsela, católico (filho de Peter e Magdalena Regner).

Johann Wilhelm Stahlhöfer (natural de Munsheim, em Brenn, junto a Worms)

João Guilherme Stahlhoefer. Família chegada a São leopoldo em 15 de janeiro de 1826, passageiros do bergantim "Carlona", "rondado pela fome e pela morte"; o próprio Stahlhoefer, juntamente com outros 39 colonos desesperados, assinou, em 04 de janeiro de 1826, uma "Submissa e mui obediente queixa" contra o capitão desumano, velejando na Lagoa dos Patos. A família cruzou o Altântico, provavelmente no veleiro "Friedrich Heinrich". Carpinteiro em São Leopoldo (1828), nasceu em Monsheim, na Rheinhessen, casou-se com Ana margarida Geibel. Pai de cinco filhos-imigrantes, o último já brasileiro, nascido na viagem para Porto Alegre 1825/1826 (Hunsche, Ano de 1826, página 582).

Johann Philipp Steigleder (natural de Gabsheim no distrito de Alzey, Hessen do Reno, na Renânia Palatinado)

Johann Philipp Steigleder, falecido em outubro de 1851, casado com Maria Magdalena Sulzbach. Ele preparou o testamento fazendo da mulher herdeira universal em 08 de setembro de 1851, estando doente de cama, e o inventário inicia em 21 de novembro de 1851. Católicos, chegados a São Leopoldo em 04 de fevereiro de 1827 (primeira leva de 1827, números 101 a 108), provavelmente até o Rio na galera dinamarquesa "Creole" (segunda viagem) e pela sumaca "Sociedade" até São Leopoldo (Stemmer).

Johann Peter Stein (natural de Kefersheim, Kirchenbollenbach)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, João Pedro Stein, chegou em São Leopoldo no dia 29 de dezembro de 1825, com a esposa e três filhos, passageiros do bergantim-escuna Galvão e da galera de Bremen Friedrich Heinrich, chegada ao Rio de Janeiro no dia 08 de novembro de 1825. Alfaiate, católico, nascido no ano de 1794 em Daxe-Caburgo, casado com Elisabete Müller, nascida no ano de 1795. Pai de três filhos imigrantes: João Pedro "cazou com brasileira em Alegrete" (Hillebrand); Elisabeta, nascida no ano de 1821, casada com Felipe Wagner; e Catarina, nascida no ano de 1823, casada com Nicolau Kunsler. João Pedro Stein (pai) "formou com Henrique Eisfeld e Carlos Franke a célebre 'esquina dos Farrapos' entre Portao e Estância Velha" (Becker, Farrapos).

Johann Conrad Streb (natural de Steinheim, Grão-Ducado de Hessen)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, chegou em São Leopoldo com esposa e cinco filhos, no dia 29 de junho de 1825, passageiros da sumaca "Delfine" (segunda viagem desta) e provavelmente do transatlântico "Wilhelmine". Colono, evangélico, nascido no ano de 1888 (sic), em Frankfurt, em Main, vivia em Steinheim, em Hessen, casado com Ana Margarida Herzinger, nascida em 1887(sic). Pais de quatro filhos imigrantes: Conrado, nascido ano de 1807, em Frankfurt; Felipe, nascido no ano de 1815, em Frankfurt; Catarina Elisabete, nascida no ano de 1809, em Steinheim, em Hessen, casada com Freancisco Herbstreit, e; João Henrique, nascido no ano de 1821, em Frankfurt, casado no primeiro dia do mês de outubro de 1843, com Catarina Wegener(Wolf).

Johann Andreas Sulzbach (natural de Oppershofen, Oberhessen, Hessen)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, João Sulzbach, veio para o Brasil com a esposa e sete filhos, chegaram em São Leopoldo no dia 09 de março de 1825, passageiros da sumaca Penha e provavelmente do transatlântico Der Kranich. Lavrador, católico, nascido no ano de 1777 em Hessen, casado com Catharina Elisabeth Jung. Pais de sete filhos imigrantes: Ana Clara, nascida no ano de 1810; Dorotéia, nascida no ano de 1811; Elisabete, nascida no ano de 1813, se casou com Godofredo Stumpf, nascido no ano de 1811 em Dittingheim em Baden; André, nascido no ano de 1815; Mariana, nascida no ano de 1819; e Gaspar , nascido no ano de 1824.

August Christian Timm (natural de Sülfeld, em Holstein)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, Augusto Timm, emigrou com a esposa e dois filhos na primeira leva, chegada a São leopoldo no dia 25 de julho de 1824, passageiros do bergantim São Joaquim Protector e provavelmente do Transatlântico Caroline (primeira viagem, deste), sob o comando do Capitão vom der Wetheren. Augusto era lavrador, evangélico, nascido no ano de 1781, casado em suas primeiras núpcias com Catarina e em segunda com Joana Carolina Francisca Seydler. Augusto foi pai de dois filhos imigrantes: Joaquim Cristóvão, nascido no ano de 1812 em drensbüttel ou Fischbeck em Holstein, se casou com Rosina Bárbara Keller; e João Jacob, nascido no dia 20 de setembro de 1816 em Pölitz em holstein e falecido no dia 04 de março de 1887, casou-se com Ana catarina Nagel(Wolf). Christian August, integrou a quaixa coletiva contra o Pastor Ehlers em 17 de abril de 1825, assinando August Tiem.

Friedrich Dresbach (natural de Calbach, Intendência de Büdingen)

Segundo Carlos Henrique Hunsche, o imigrante e sua família chegaram em São Leopoldo no dia 09 de março de 1825, passageiros da sumaca Penha e do transatlântico Kranich. Carpinteiro, evangélico, nascido no ano de 1778 em Callbach bei Büdingen, em Hessen, casou-se em suas primeiras núpcias com Gertrudis Nacerenis que faleceu antes de 1820; casou-se em suas segundas núpcias com Ana Maria Cristina Kempf, nascida no ano de 1778. Pais de cinco filhos: João, filho de primeiro matrimônio, nascido no ano de 181 em Callbach, casou-se no dia 17 de janeiro de 1830 com Maria Moog; Jacobina, nascida no ano de 1820; Carolina; Dorotéia, nascida no ano de 1822; e Anna Maria, nascida no ano de 1824 em Callbach, casaou-se com João Jorge Cristóvao German (Wolf). Em 17 de abril de 1825 Fr. Tresbach, assinando, participa numa queixa coletiva contra o Pastor J. G. Ehlers.

Georg Wilhelm Trott (natural de Rüsselscheim, Hessen)

Jorge Guilherme Trott (Hillebrand: Drodt), veio para o Brasil com a esposa e 1 filho, Jacob Tortt (*1810) chegados em São Leopoldo no dia 15 de novembro de 1825, passageiros da sumaca Tentativa e do transatlântico Triton. Lavrador, casado com Catarina Walter (natural de Königstadten junto a Rüsselsheim). Monsenhor Miranda, em carta de 21 de junho de 18285, dirigida ao presidente da província, escreve desta família: "A família de Jorge Guilherme Trott merece, pelo seu sossego e bom caráter, particular recomendação".

domingo, 12 de junho de 2011

Geschichte der deutsche Einwanderung in Südbrasilien – Ein persönlicher Bericht von Felipe Kuhn Braun

Vor zehn Jahre habe ich eine Kist emit alte Fotos bekommen. Sie gehörten meiner Grossmutter, die Mutter meines Vaters. Als ich klein war, sah die Mutter meines Vaters, die bei uns wohnte, mit dieser Schachtel, immer wenn sie die Verwante in Innere und in meiner geburts Stadt Novo Hamburgo besuchte. Diese Schachtel bewarte Fäzel des Lebens meiner Grossmutter, Bilder von ihren Eltern, Onkeln, Brüder und Schwestern. Dises Fotos ware nein Beispiel, gutes Teil von ihren Geschichten die sie Erzählte.


Mit ihrem Tod wussten wir nicht mehr wer alle dieses waren die, die Fotos zeigten, Alte Fotos von der anfang des XX Jahrhundert. Warscheinlich bekämmen diese Fotos, nach ein par Jahre, das Ende den moisten Alten Fotos, nach dem sie durch mehrere Generationen gingen. Aber ihre Geschichte war anders. Da begonnen meine Besuche für all dieses erkennen und Listen die auf diesem Alten Fotos waren.


Ich besuchte die näheste Verwandten, Grossonkeln, Vetter, und Schrift für Schritt erreichte ich die Namen von all dessen die auf den Fotos waren. Aber in jedem Haus das ich besuchte, erzählte jeder Verwandte eine Geschichte von Sachen die für immer verloren gegangen sind, eine Schachtel wurde verbrand, andere verloren in einem Hochwasser oder in einem Hausabbrand, oder noch anderen ohne Rücksicht in den Mühl geworfen. Ab dann began ich eine endlose Suche nach alte Fotos.


Ich erinnerte mich an die naheste Verwandten, meine Grossonkeln die mir erzählten das sie als Kinder die Fotos von ihren Grosseltern, urgrosseltern und Ururgrosseltern gesehen haben, und das diese Bildern verloren wurden. Ich dachte viehleicht hätte jemanden vor mir Erforschungen gemacht um all dies zu bewahren. Alle erzählten die gleiche Geschichte: “hätte ich mich dieser Zeit dafür interessiert”, “selbst ich war noch sehr jung und began erst Später all diesem einen Wert zu geben”.


Ich beobachte das er in meinem Fall anders war, “noch ganz jung begonn meine Liebe zu der Bewahrung der Geschichte der deutschen und Abstämmigdeutschen Vorfahrer”. Ich hatte die einzige Gelegenheit in den Hände eine Arbeit anfängen mit Besuche, Erforschungen und identifizieren, digitalisieren, abbilden, und Auswahl machen von den alten Fotos. Sicher haben die meisten Personen und sogar meine nahesten Verwandte mich mit ungläubige Augen angesehen. Ein “Junge” mit 14 Jahre interessiert sich für altertümliche Sachen… Das kann nur “Fieber” sein.


Die Jahre sind vergangen, ich habe Kenntnis erworben, Fähigkeit geübt um an diese Familien zu kommen, nicht mit ihnen unterhalten und mein Archiv wachste mehr und mehr. Ab 2005 begonn meine Veröffentligung von alte Fotos in der Zeitung NH von Novo Hamburgo. Es war eine Art für dieses zu bewaren, diese Geschichte zu veröffentligen und noch mehr Vertraung zu gewinen.


Von 2001 bis 2009 habe ich 2.000 Bilder gesammelt. Im Lauf dieses Jahr dachte ich, was noch machen für meinen Archiv noch zahlreicher zu machen. Habe ich ein Plan über die Gegenden im Innere, wo noch die moisten abstämmig Deutschen wohnen, gemacht, habe mich mit diesem Familien unterhalten, habe auch dennen um neue Verbindungen gebitten und weitere Besuche gemacht. Kurz nach einen Jahr war meinen Archiv von 2.000 auf 16.000 Bilder gewachsen.


Es war eine grosse Aufgabe… Ich verbrachte, Stunden, Tagen, Wochen an dieser Herausforderung. An jedem Tagesende auf Besuche in Innere Gegenden, fühlte ich ein grosser Erfolg. Jeder Fachwerkhaus, jeder alten Dachboden, jede Wand gedeckt mit Fotos, Sachen die noch bewart waren auf den deutschen Kolonien in Südbrasilien, entzückten mich und gaben mir noch mehr Lust für weitere Suche zu machen.


Im Januar 2010 veröffentlichte ich mein erstes Buch (História da Imigração Alemã no Sul do Brasil – Geschichte der Deutsche Einwanderung in Südbrasilien) und in Juli des selben Jahr, mein zweites (Gedächtnis von dem Deutsche Volk in Rio Grande do Sul), beide durch Verlag Amstad. Mit diesen zwei Veröffentlichgungen, habe ich mein grösstes Ziel erreicht, die Bewarung von diesen Fotos die, die Geschichte von unserer Vergangenheit bewaren. Ich verbrachte das Jahr mit Ausarbeiten von neue Projekte und suchte eine Form, für in Bücher zu verwandeln.


In 2010 habe ich die Geschichte von den Municips Alto Feliz, Feliz, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis und Linha Nova mit Fotos ausgearbeitet. In 2011 habe ich weitere Besuche in Nova Petrópolis und Linha Nova gemacht und habe mein drites Buch veröffentlicht: Gedächtnis von Deutsche Einwanderer und ihren Nachkommen in Südbrasilien.


In diesem Buch sind Biografien und Berichte, die in den heutigen Tagen, unbekannt von den meisten Abstämmigdeutsche in Südbrasilien sind. Es sind die Geschichten vom Leben von Zwei Einwanderer, die Soldaten von Napoleon waren, Anton Kieling und Mathias Mombach. Die Gechichte von Johann Naab, Deutschabstämmigen Eiwanderer, geboren in Südrussland und hat sich in Santa Maria do Herval festgesetzt. Die Lebensbeschreibungen veröffentlicht die in der erste Helft vom XX Jahrhundert geschrieben wurden, vom Lehrer Franz Adolph Jaeger, Einwanderer von Sachsen; vom Journalist Hugo Metzler, Einwanderer von Schwaben; und vom Farmer Peter Wiltgen, Einwanderer von Luxembourg. Habe auch die Geschichte von Helena Göllner geschrieben, die ein Bugerangriff (Indianerangriff) überlebt hat wo ihre Familie getötet wurde, und vom ersten Abstämigdeutsche Abgeordnetet, Jacob Kroeff Filho, der das Sinostal vertretete.


Im zweiten Teil habe ich den “Biografiebrief” von einen bekannte Pfarer von Südbrasilien, Johann Rudolph Dietschi. Veröffentlicht. Das Tagebuch von den Hennemann von Dois Irmãos, die im Jahr 1906 nach Deutschland gereist sind und haben ihre Eindrück über Brasilien und Deutschland in dieser Zeit geschrieben. Habe auch die Biografie von Karl Lanzer, erste Lehrer von Novo Hamburgo, beschrieben, von Johann Nikolaus Heck der Gehilfer von den Jesuiten in der Pfarrei São José do Hortêncio war, von den Lammel wo von Österreich gekommen sind und im Taquarital niedersetzten, die Lebengeschichte von Wilhelm Winter, der Patriarch und Gründer von Bom Princípio.


Es sind neun Jahre auf der Suche und Bewarung von einem Teil der Geschichte von den Deutschen Einwanderer, ihren Nachkommen, Städt von ihnen gegründet in Südbrasilien. Veröffentlichen ist bewaren, im Moment wo diese alte Fotos, die Geschichten, Namen, Datums, Dokumenten und Unterschriften in einem Buch sind, haben wir die Sicherheit das dieses Material nicht mehr verloren wird. Material wo in kurzer Zeit verloren ware und jetzt bewart ist für die zukünftige Generationen.