domingo, 17 de abril de 2011

Minha genealogia – por Felipe Kuhn Braun

No ano de 2001, iniciei meus estudos sobre imigração alemã, começando a estudar minha genealogia. Hoje, quase dez anos depois, contabilizo bons resultados referentes às minhas pesquisas genealógicas. Boa parte desse material consegui no ano de 2007, quando visitei seis famílias no Hunsrück e em Saarland, no sudoeste da Alemanha, região de muitos dos meus ancestrais.

Lá coletei informações genealógicas de várias famílias, entre elas dos Zilles e Wolf, cujas raízes remontam ao início e final do século XVI. Então vamos às informações: meus ancestrais vieram da Alemanha, de Luxemburgo, do sul da Rússia, da Dinamarca, da República Tcheca e de Portugal.

Da Alemanha, eles eram provenientes de Saarland (meus ancestrais Kuhn, Thewis e Backes), do Hunsrück (Braun, Heck, Schneider, Winter e outros mais), de Hannover (os Siedekum), de Schleswig-Holstein (os Roehe) e da Saxônia (os Jaeger). De Luxemburgo, eram provenientes das pequenas localidades de Ober-Schlinder (os Wiltgen), Echternach (Mombach e Dieterich) e Clervaux (Arendt e outros). Do Vale do Rio Volga, no sul da Rússia, moravam meus ancestrais Naab, Schell, Storch e Maurer, em Rothammel, Saratov. Da Bohemia, hoje República Tcheca, vieram os Kandler e Kattermann. E de Azurara, ao norte de Portugal, vieram os ancestrais Pereira de Moraes.

Relativo aos Braun, encontrei minha árvore de ancestrais até o ano de 1730, já que os registros mais antigos da paróquia católica de Bickenbach, queimaram em um antigo incêndio que destruiu parte da igreja na época. Em compensação, dos antepassados da esposa do imigrante Braun, Barbara Schmoll, encontrei a árvore de ancestrais da localidade de Beltheim, até o ano de 1510. Dos Naab russos, encontrei até o momento nossa genealogia até o ano de 1747, quando o bisavô de meu trisavô, emigrou da Alemanha para o sul da Rússia no final do século XVIII.

É da família Thewis que tenho a árvore mais remota de nossa família, com 20 gerações de ancestrais, até o ano de 1385, na região de Saarland. Com ancestrais nas famílias Johäntgen, Schmidt, Steinmetz e Rüdershoffer de Rittershof.

Sobre os ancestrais Heck, de minha avó paterna, também encontrei vasto material, desde as origens até 1615, próximas da fronteira da Alemanha com a Bélgica, até a linha de ancestrais da esposa do imigrante, que remontam a 1515, na localidade de Womrath, um antigo vilarejo que na década de 1960, foi escolhido como o vilarejo mais bonito da Alemanha.

Dos Schneider de Dhron retrocedemos até por volta de 1680 e dos Winter de Klüserath até por volta de 1610. Sobre meus ancestrais paternos localizei mais material que dos maternos, até o momento. Dos Kuhn, tive que ir à Hasborn-Dautweiler e Tholey no início do ano de 2008, onde encontrei através dos registros de impostos do monastério de Tholey, nossa genealogia até o ano de 1590.

Do trisavô Kandler, tenho muito pouco referente a seus ancestrais, mas de sua esposa Barbara Wiltgen, proveniente do Grão Ducado de Luxemburgo, temos toda a genealogia, com ancestrais alemães e franceses, até a segunda metade do século XVII. Dos ancestrais Zilles, tive que visitar Mittelstrimmig e Altstrimmig, onde nasceram os ancestrais mais remotos da família, cuja genealogia, localizei até o ano de 1580. Infelizmente, quanto aos antepassados Jaeger, provenientes de Meissen e Dresden, na Saxônia, não consegui encontrar material, já que as cidades foram bombardeadas na Segunda Guerra pelos ingleses. Pelo lado materno, tenho além dos Zilles, a genealogia até o século XVII, das famílias Link, Christ e Zimmer. São ao todo, 630 nomes de ancestrais, mas seguramente ainda há muito material para pesquisar mais adiante.

9 comentários:

  1. olá , gostaria de saber se vc tem informações sobre a família Christ , Carlos Christ e Elizabeth Christ.
    Tiveram o primeiro filho Arlindo Christ o segundo filho , Ancelmo Christ , e mais dois filhos os quais não me recordo os nomes .
    E uma filha , chamada Imelda Christ .
    vieram do rio grande do sul e se instalaram no município de são joão do caí - RS que na época era distrito de escadinha pelo fato de ter uma escada no rio cai esculpida pela própria natureza . por isso o nome de distrito escadinha que entrava na aguá .tudo isso ocorreu por volta de 1915 posteriormente essa família migrou- se para SC Município de X de Novembro próximo de videira .
    agradeço desde já por sua atenção e por favor entre em contato .
    Valcir Paulo Christ .
    hagnescrist@hotmail.com

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  2. Olá Felipe,
    como poderia ter acesso aos antepassados de Barbara Schmoll?

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  3. Mande um e-mail para mim: felipe.braun@hotmail.com Aí envio informações. Abraços.

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  4. Olá.. vc tem alguma informação sobre os Storch que vieram da Alemanha para Resplendor.. perto de governador valadares em minas.. estive lá visitando parentes quando era pequena e fiquei surpresa com a quantidade de storch..

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    1. Tenho uma Bisa com esse nome Maria Florentina Storch de Resplendor MG, acho que um único casal gerou todos que possui esse sobrenome, pena que no meu caso se perdeu...minha vó só teve o sobrenome do pai...minha mãe só do pai dela e eu só do meu pai...

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  5. Olá.. vc tem alguma informação sobre os Storch que vieram da Alemanha para Resplendor.. perto de governador valadares em minas.. estive lá visitando parentes quando era pequena e fiquei surpresa com a quantidade de storch..

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  6. gostaria de saber sobre o dr braun de ibiruba se tiver algo sobre ele ou sobre seus esperimentos poderia mandarme neste e mail krugerandkruger@gmail.com obrigado

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  7. gostaria de saber sobre o dr braun de ibiruba se tiver algo sobre ele ou sobre seus esperimentos poderia mandarme neste e mail krugerandkruger@gmail.com obrigado

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  8. Felipe preciap informações sobre a família Derlam seria possível.

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