Felipe Kuhn Braun na Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo
Felipe Kuhn Braun nasceu em Novo Hamburgo a 10.07.1987.
Com sete anos mudou-se com sua família para Farroupilha onde concluiu o ensino
fundamental e médio no colégio Nossa Senhora de Lourdes. Com 14 anos em 2001,
começou a pesquisar sobre a genealogia de seus antepassados. Assim pesquisou
diversas famílias, mas fez trabalhos maiores sobre as famílias, Heck, Kuhn,
Jaeger, Roehe, Winter, Mombach, Christ, Moraes e Braun. Em 2005, começou a
estudar Direito na Universidade Feevale em Novo Hamburgo onde também estudou
alemão, francês, inglês e italiano. Em 2007 completou seu estágio de Direito
trabalhando no INSS de Novo Hamburgo e entrando, naquele ano, para o curso de
Jornalismo da Feevale.
No ano de 2007, foi para a Alemanha em busca da história
de sua família, visitando o Hunsrück, Kirchberg, Cochem, Mittelstrimmig,
Liesenich, Bacharach, Mastershausen, Dickenschied, Womrath, Hasborn e Theley em
Saarland. Ainda em 2007, Felipe foi eleito representante dos 15.000 acadêmicos
da Feevale. Em 2008 trabalhou na AGECOM, agência de comunicação da Feevale,
onde completou seu estágio de Jornalismo. Foi reeleito representante dos alunos
na Feevale para o mandato de 2009 e reeleito para o mandato de 2010.
A partir de 2007 limitou suas pesquisas a fotografias
antigas que retratam os costumes e hábitos culturais dos imigrantes alemães e
de seus descendentes no século XIX e no começo do século XX. Em oito anos,
formou um arquivo de 9.000 fotografias antigas. Os municípios visitados para
pesquisas foram Nova Petrópolis, Feliz, Santa Maria do Herval, Morro Reuter,
Picada Café, Dois Irmãos, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, São José do
Hortêncio, Salvador do Sul, Linha Nova, São Pedro da Serra, Tupandi, Novo
Hamburgo, São Leopoldo, entre outros.
Desde 2006 participa como colaborador da coluna 1900 e
Antigamente do Jornal NH de Novo Hamburgo, enviando fotos com suas histórias.
Somente o Jornal NH publicou mais de 1.020 trabalhos em seis anos. Felipe
também já teve material publicado na Zero Hora, no jornal Rhein-Pfalz da
Alemanha e na revista Skt. Paulusblatt de Nova Petrópolis, publicada em língua
alemã. Atualmente possui um arquivo de 300.000 nomes de descendentes dos
imigrantes alemães que vieram para o sul do Brasil e de 16.600 fotografias antigas.
Em janeiro de 2010 publicou seu primeiro livro, intitulado "História da
Imigração Alemã no Sul do Brasil". Impresso pela Editora Amstad de Nova
Petrópolis, RS. Em julho do mesmo ano, publicou o livro “Memórias do Povo
Alemão no Rio Grande do Sul” também impresso pela editora de Nova Petrópolis.
No ano de 2010, concluiu o curso de Jornalismo na
Feevale, trabalhou na assessoria de imprensa da Assembléia Legislativa do Rio
Grande do Sul e iniciou seus estudos em História. Em agosto de 2010 teve seu
primeiro livro reeditado pela gráfica Costolli de Porto Alegre, com tiragem de
500 exemplares. Nesse ano Felipe se tornou um dos mantenedores do Museu
Histórico Visconde de São Leopoldo e montou o histórico de comunidades de
origens alemãs através das fotos antigas, visitando principalmente Feliz, Alto
Feliz, Linha Nova, Nova Petrópolis e Novo Hamburgo.
No início de 2011 Braun iniciou o registro de cemitérios das cidades
colonizadas por alemães e seus descendentes. Visitou e fotografou (de janeiro a
março de 2011) os cemitérios de Três Coroas, Igrejinha, Bom Princípio, Vale
Real, Feliz, Morro Reuter, Walachei, Presidente Lucena, Lomba Grande e Hamburgo
Velho (em Novo Hamburgo), Linha Imperial e Pinhal Alto (em Nova Petrópolis),
Picada Holanda, Morro Bock, Picada Café, Estância Velha, Ivoti, Morro dos
Bugres, Santa Maria do Herval, Jammertal e Campo Bom.
Ainda no segundo semestre de 2010, Felipe digitalizou uma
parte do acervo fotográfico do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo. Em 11
de abril de 2011 passou a fazer parte da diretoria desse museu, como diretor de
genealogia. No mesmo mês se tornou colaborador do Jornal O Farroupilha, desde
2008 também é colaborador do Jornal Informante, no município de Farroupilha.
Devido aos trabalhos realizados no município de Campo Bom, Felipe assina desde
22 de abril, uma coluna semanal no jornal CB News, sobre a história do
município e da região.
Desde o segundo semestre de 2010 Felipe compilou e
traduziu cartas e memórias biográficas de teuto-gaúchos e montou dois projetos,
um sobre biografias e outro sobre cartas e relatos de imigrantes alemães e seus
descendentes. O primeiro projeto foi publicado e transformado em livro em abril
de 2011 com o título “Memórias de Imigrantes Alemães e seus Descendentes no Sul
do Brasil”. Com tiragem de 550 exemplares, novamente publicado pela Editora
Amstad, de Nova Petrópolis.
Em junho de 2011,
Felipe se tornou colaborador do Instituto de Estudos Regionais em História
da Universidade de Mainz (Institut für Geschichtliche Landeskunde an der Universität
Mainz e.V.). Em julho de 2011 Felipe iniciou o Mestrado em Estudos Históricos
Latino-Americanos na Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos.
A partir de agosto de
2011, Felipe reiniciou os registros fotográficos de cemitérios antigos da
região de colonização alemã. Visitou e fotografou os cemitérios das localidades
de: Brochier, Maratá, Quatro Colônias (em Campo Bom), Bela Hú e Picada São Jacó
(em Sapiranga), Muckertal e Frankental (em Morro Reuter), Boa Vista do Herval,
Fazenda Padre Eterno Alto e Fazenda Padre Eterno Baixo (em Santa Maria do
Herval). Braun também fotografou cemitérios antigos nas localidades de
Sampainho (em Santa Clara do Sul), São Bento, Olarias e Conventos (Lajeado).
Ainda no Vale do Taquari, Felipe registrou os cemitérios de Picada Felipe
Essig, Três Saltos Baixos, Alto Picada Flor, Linha São João, Travesseiro e
Bauereck, nas localidades de Marques de Souza e Forquetinha.
Em outubro voltou a
trabalhar em assessoria de imprensa na Assembleia Legislativa do Rio Grande do
Sul e assumiu a presidência do Rotaract Novo Hambugo, ala jovem do Rotary Club no
município. Em novembro de 2011 publicou seu quarto livro intitulado Cartas e
relatos de imigrantes alemães, pela Editora Oikos de São Leopoldo. Em dezembro
Felipe passou a fazer parte do Grupo de Estudos de História sobre Brasil e
Portugal, da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires,
na Argentina.
Em março de 2012 Felipe
assumiu, como representante do Rio Grande do Sul, a Diretoria da Badisch-Südbrasilianische
Gesellschaft e. V. Entidade com sede em Karlsdorf-Neuthard (na Província de
Baden-Württemberg), com o objetivo de encontros culturais, programas de
intercâmbio, cursos de línguas e a pesquisa genealógica, em especial do século
XIX, entre a região de Baden e o sul do Brasil.
Em maio de 2012 Braun
publicou seu quinto livro, Novo Hamburgo: da fundação à emancipação política
1824 – 1927, pela Editora Oikos, de São Leopoldo, em junho Felipe recebeu da
Fundação Rotária do Rotary Internacional. o título Companheiro Paul Harris, em
reconhecimento ao seu trabalho junto ao Rotaract de Novo Hamburgo. Em novembro
Braun esteve a convite da secretaria de cultura da cidade de Puerto Rico, na
Província de Misiones, no nordeste da Argentina, para proferir uma palestra
sobre a imigração alemã no sul do Brasil e sobre a emigração teuto-brasileira
para o nordeste da Argentina, palestra que fez parte da programação e dos
festejos que comemoraram os 93 anos do município de Puerto Rico.
Em 2012 Braun
foi candidato a vereador em Novo Hamburgo pelo partido democrático trabalhista
(PDT) e conquistou 1.429 votos, ficando na segunda suplência do partido no
município. Mas como Novo Hamburgo teve eleições novamente em março e o
presidente da Câmara de Vereadores assumiu a prefeitura interinamente, Felipe
assumiu em seu lugar como vereador, sendo empossado dia 1° de janeiro de 2013,
como o segundo parlamentar mais jovem na história do município.