segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Cartas e relatos de imigrantes alemães - por Felipe Kuhn Braun
Cartas e relatos de imigrantes alemães
É difícil imaginar como era a vida daqueles imigrantes que desbravaram as matas virgens de nossa região. Nesse sentido, para mostrar esses momentos, o jornalista e escritor Felipe Kuhn Braun traz nessa publicação, cartas e relatos escritos pelos imigrantes alemães no decorrer do século XIX.
Infelizmente a maioria das cartas que chegaram aos imigrantes, não foram preservadas como aquelas que os imigrantes enviaram para a Alemanha. Depois de dez anos de pesquisas, Braun compilou essas cartas para publicação, a fim de preservá-las para as futuras gerações. Por acreditar que só os imigrantes conseguiram escrever com tanta exatidão as emoções, dificuldades e o modo de vida daquela época, Felipe publicou essas cartas, como forma de expressar e comunicar as vivências dos imigrantes.
As primeiras cartas são dos anos iniciais do processo de colonização alemã no sul do país. São cartas trocadas pelas famílias Tatsch, Kayser, Friedrich, Gerhard e Elicker. Nas cartas, eles escrevem sobre a saída da Alemanha, a dor e a saudade da despedida, sobre a longa e cansativa viagem de três meses, sobre os falecimentos em alto mar. Também sobre a chegada no Rio de Janeiro e posteriormente no Rio Grande do Sul, sobre a hospedagem na casa da Feitoria em São Leopoldo, sobre o começo dos trabalhos na mata virgem e as dificuldades com os índios. São relatos carregados de palavras e descrições sobre sentimentos como fé e perseverança.
Na segunda parte do livro estão publicadas cartas do segundo período da imigração, que se iniciou após o término da Revolução Farroupilha. São as cartas dos imigrantes Claeser, Ritter, Schuh e Brill. Os relatos, as narrativas e as memórias são dos imigrantes Mathias Schmitz, Friederika Müller Nienow, Maria Margaretha Schäffer, Heinrich Fauth e Heinrich Georg Bercht.
Braun dá voz aqueles personagens que ficaram esquecidos inclusive nos estudos sobre colonização alemã, já que da maioria desses imigrantes não há fotografias antigas nem uma grande variedade de documentos.
As cartas complementam os estudos atuais sobre imigração, já que trazem pontos de vista daqueles que foram partícipes de todo esse processo. Juntamente com os escritos dos imigrantes, Braun publica fotografias antigas e desenhos da localidade berço da imigração alemã no Brasil, São Leopoldo, bem como desenhos da despedida dos imigrantes na Alemanha, da viagem para o Brasil e do início da colonização nas Picadas do interior.
Peter Tatsch, em 18 de novembro de 1832
Johann F. Friedrich, em 1832
“Em vida e na morte, sim, até no túmulo, sou aquele que nunca vos tem esquecido, vosso fiel cunhado. Pelas lágrimas, tenho que terminar e, por isso, eu vos saúdo a todos milhares de vezes. Lembrem-se de mim em vossos corações e representem-me em meu lugar na igreja. Adeus, em constante paz, nunca um mal vos atinja. Eu sou vosso cunhado que vos quer de todo o coração”
Mathias Franzen em 27 de agosto de 1832.
“Meu bisavô ficou morando na sua terra e morreu como um homem relativamente novo, foi enterrado na sua propriedade onde na época ficava o cemitério para os evangélicos. Hoje flores ainda florescem nas sepulturas dos que lá repousam”.
Juliana Juchum.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Jornalista lança site sobre imigração alemã no Brasil
Ao completar dez anos de pesquisas sobre imigração alemã no sul do Brasil, o jornalista e escritor Felipe Kuhn Braun, lança um site voltado para a preservação da história teuto-brasileira: www.imigracaoalema.com No site serão publicadas aproximadamente mil imagens, do acervo de 18.600 fotografias antigas, organizado pelo autor durante esses dez anos.
No site também há um espaço para publicação de documentos, como assinaturas, brasões, manuscritos, cartas, diários e autobiografias escritas por imigrantes. Além de documentos civis e eclesiásticos, passaportes, cópias de jornais, revistas e propagandas da época.
Braun também selecionou fotografias feitas de lápides antigas, de imigrantes e seus descendentes, fotografadas em mais de 40 cemitérios do Vale dos Sinos, Vale do Caí, Vale do Paranhama, Vale do Taquari e da Região das Hortênsias. São imagens que registram não só os nomes e as datas, tão utilizadas nas genealogias, como também registram a arte cemiterial, as esculturas antigas, carregadas de um simbolismo praticamente desconhecido nos dias atuais.
No site também estão as resenhas e capas dos três livros escritos pelo autor desde 2010. Há uma lista com os sobrenomes das famílias pesquisadas por Braun, que resultaram em um banco de dados de 350 mil nomes e a ancestralidade de algumas famílias, documentadas na Alemanha até os séculos XI, XII e XIII.