1900 e Antigamente: histórico de João Edmundo Bohn, fundador da Empresa Órgãos e Harmônios Bohn.
João Edmundo Bohn era natural de Piedade, interior de Bom Princípio. Seguindo os passos do pai, seus anos iniciais no trabalho foram como professor na localidade de Santa Luiza, onde seu pai também havia lecionado. Para completar sua formação como professor, teve que trabalhar com os irmãos maristas em Bom Princípio no seminário onde também estudava e morava.
Ainda jovem, Bohn foi para Pareci onde casou com uma moça de São Vendelino e estabeleceu uma fábrica de licor com dois de seus irmãos. Devido às dificuldades com o negócio ele desfez a sociedade e foi para Bom Princípio onde instalou uma loja e fabriqueta, para conserto de relógios e banhos de ouro. Sua esposa o auxiliava na relojoaria e ele aperfeiçoava seus conhecimentos através de leituras.
João Edmundo Bohn era natural de Piedade, interior de Bom Princípio. Seguindo os passos do pai, seus anos iniciais no trabalho foram como professor na localidade de Santa Luiza, onde seu pai também havia lecionado. Para completar sua formação como professor, teve que trabalhar com os irmãos maristas em Bom Princípio no seminário onde também estudava e morava.
Ainda jovem, Bohn foi para Pareci onde casou com uma moça de São Vendelino e estabeleceu uma fábrica de licor com dois de seus irmãos. Devido às dificuldades com o negócio ele desfez a sociedade e foi para Bom Princípio onde instalou uma loja e fabriqueta, para conserto de relógios e banhos de ouro. Sua esposa o auxiliava na relojoaria e ele aperfeiçoava seus conhecimentos através de leituras.
Naquela época um alemão chegou a Bom Princípio para instalar um harmônio que a igreja católica da localidade havia importado da Alemanha. Bohn auxiliou o alemão na montagem do equipamento e quis aprender mais sobre o assunto, começou então a construir harmônios pequenos com caixas de querosene e pedaços de gaitas antigas. Vendeu o primeiro harmônio para um amigo e com o dinheiro comprou material e seguiu construindo.
Bohn retornou para Pareci com a esposa e com os filhos. Comprou um sobrado, no andar de baixo montou sua oficina e no segundo andar morava com esposa e filhos. Construiu naquele pequeno sobrado, o primeiro órgão no Brasil, que foi vendido para o Pão dos Pobres em Porto Alegre. Ali Bohn tinha seis operários para lhe auxiliar. Um dia a oficina de Bohn pegou fogo e ele perdeu toda sua propriedade.
João Edmundo morou então, três meses com a esposa e filhos na casa de sua mãe na localidade vizinha de Pareci Velho. Nessa época ele comprou um depósito velho e abandonado para dar prosseguimento ao seu trabalho. Novo Hamburgo havia se emancipado recentemente e o intendente da época, Leopoldo Petry, procurava empresários de destaque para transferirem suas empresas para o novo município. Bohn já havia recebido autoridades de São Leopoldo interessadas nele e em seu conhecimento, mas decidiu transferir a residência e a fabriqueta para Novo Hamburgo.
Inicialmente Bohn recebeu ajuda de Arthur Haas e Balduíno Michels, o primeiro órgão construído em Novo Hamburgo foi para Porto União, no Paraná. Em 1934 Bohn comprou uma fabrica antiga, pois precisava de um espaço maior. A nova sede pegou fogo anos depois e Bohn construiu uma moderna empresa que chegou a ter 100 empregados.
Bohn retornou para Pareci com a esposa e com os filhos. Comprou um sobrado, no andar de baixo montou sua oficina e no segundo andar morava com esposa e filhos. Construiu naquele pequeno sobrado, o primeiro órgão no Brasil, que foi vendido para o Pão dos Pobres em Porto Alegre. Ali Bohn tinha seis operários para lhe auxiliar. Um dia a oficina de Bohn pegou fogo e ele perdeu toda sua propriedade.
João Edmundo morou então, três meses com a esposa e filhos na casa de sua mãe na localidade vizinha de Pareci Velho. Nessa época ele comprou um depósito velho e abandonado para dar prosseguimento ao seu trabalho. Novo Hamburgo havia se emancipado recentemente e o intendente da época, Leopoldo Petry, procurava empresários de destaque para transferirem suas empresas para o novo município. Bohn já havia recebido autoridades de São Leopoldo interessadas nele e em seu conhecimento, mas decidiu transferir a residência e a fabriqueta para Novo Hamburgo.
Inicialmente Bohn recebeu ajuda de Arthur Haas e Balduíno Michels, o primeiro órgão construído em Novo Hamburgo foi para Porto União, no Paraná. Em 1934 Bohn comprou uma fabrica antiga, pois precisava de um espaço maior. A nova sede pegou fogo anos depois e Bohn construiu uma moderna empresa que chegou a ter 100 empregados.
Profissional espetacular! Parente por parte de pai. Meu pai (Balthazar Bohn)sempre comentava dele. Quanto orgulho de ler sobre João Edmundo Bohn! Muito obrigada Lídia Bohn
ResponderExcluirEm 1965, quando ingressei no semenirário Diocesano de Chapeco, e exercia o trabalho na secretaria também tinha contato com a Secretaria da Diocese onde nos inventários das paróquias, os órgãos em uso tinham sido adquiridos geralmente foram fabricadas pela empresa de João Edmundo Bohn, cuja qualidade era excelente...
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